sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Homenagem

Casteleiro – Recordar a Lucindinha
Versão completa aqui. Versão sintética no 'Capeia'



Não sei bem se tratar em título a Dra. Lucinda Pires por Lucindinha vai ser do agrado de todos os leitores ou se alguns pensarão que é uma forma lamechas de escrever ou até mesmo se alguém pensará que é falta de valores.
Mas garanto que não é nada disso. E, mesmo sabendo que corro o risco, arrisquei. A nossa autarca nº 1 dos tempos novos, da democracia adulta, do voluntariado desinteressado, faleceu há seis anos e quero aqui lembrá-la, ou seja: homenageá-la. Vamos já aí adiante trazer a lume depoimentos e recordações de tipo vário que provam o apreço de tanta gente pela Lucinda Pires, de boa, muito boa memória.
Outro assunto: como sei que ela teria achado piada a esta minha ideia de criar uma gazeta regional «on line», atrevo-me a sugerir ao leitor que tenha a curiosidade de dar uma saltada à edição nº 12, aqui. Vale a pena ir lá. Por exemplo: esta peça que está a ler é só uma parte do material que recolhi. O resto pode ser lido no «Serra d’ Opa».

Vamos então fazer a justiça de explicar quem era e o que fez a Lucinda para ficar nas memórias de todos – no Casteleiro e não só…
Muita gente na terra tratava a Lucinda Pires por Lucindinha. Isso, por motivos de simpatia – que era geral, verdade se diga. Por isso, chamei o diminutivo ao título desta peça com a intenção simbólica de mostrar o carinho e a amizade que todos lhe tínhamos. Quero aqui também, por justiça, referir os pais, Felícia e Joaquim Pires – este infelizmente falecido há muito. 
A Lucinda morreu muito nova, aos 49 anos, de forma inesperada, após uma intervenção cirúrgica e, ao que se sabe, vítima de ataque cardíaco – para minha enorme surpresa e aviso geral: hoje estamos cá; amanhã, não sabemos.
È justo que seis anos depois se faça uma colecta de depoimentos (uns da altura, outros posteriores e alguns dos dias de hoje). Deixo aí o resultado. Fui ouvir algumas pessoas que privaram mais com ela nos seus últimos anos. É a minha forma de a recordar. Dava-me muito bem com ela. Era fácil conversar com ela. Gostava dela. A sua simpatia era para mim o traço principal, mais até do que a sua conhecida dedicação às causas a que se entregava. Por exemplo, uma causa que muita gente desconhece que ela abraçava, embora sem dar nas vistas: o Ambiente.  

Personalidade solidária

Os depoimentos recolhidos sobre Lucinda Pires são unânimes em três qualidades da homenageada: dedicação à nossa terra; solidariedade; simpatia.
Começo por transcrever para o leitor as declarações de António Marques, Presidente da Junta de Freguesia do Casteleiro a iniciar agora o seu segundo mandato: «Relembrar a Lucinda é, sobretudo, lembrar alguém que amava o Casteleiro e as suas gentes. Uma mulher que nunca dizia não, com uma disponibilidade permanente para ajudar os problemas dos seus conterrâneos. Ganhou a estima de todos pelo seu modo de estar, pela sua personalidade solidária. Enquanto autarca, no Casteleiro e no Sabugal, foi capaz de elevar bem alto esses valores, sempre com um sorriso, em permanente luta pelo bem-estar dos que a rodeavam. A Lucinda foi uma casteleirense de gema e é, para todos nós, a nossa Lucindinha».
Outro companheiro das lides autárquicas de Lucinda que quis ouvir para este trabalho é José Freire. Este activista concelhio foi Presidente e Vereador da Câmara Municipal do Sabugal e presta-lhe também a sua homenagem sentida: «Falar da Drª Lucinda, ou melhor falar da Lucindinha, pois assim era tratada carinhosamente pelas muitas gentes do Casteleiro, é sempre difícil para mim. É que a Lucinda era uma pessoa acima da maioria dos mortais, era uma pessoa que, dentro da sua simplicidade aparente, tinha uma nobreza e carácter fora do comum. O que eu mais admirava nela era a sua vontade e prontidão em ajudar o próximo sem pedir nada em troca, era a sua luta constante pelo bem-estar dos amigos e pelo progresso da sua terra, o Casteleiro, e do concelho. Era sobretudo uma pessoa humanitária. A Lucinda deixou-nos muitas saudades e faz falta, principalmente às pessoas do Casteleiro e do concelho do Sabugal. Com pessoas como ela o nosso mundo seria muito melhor. Estou certo que ela continua a acompanhar os amigos». 



Alunos e colegas gostavam muito da Lucinda

Na Escola do Teixoso onde leccionava, tinha muitos amigos. Todos ficaram muito consternados, pelo que se vê do que ficou escrito na época. Estamos em Outubro de 2007. Logo após a sua morte, na semana seguinte, a Professora Lucinda foi homenageada na «sua» escola: em 23/10/2007, era noticiada com agrado geral a intenção de fazer uma «homenagem póstuma do Agrupamento de Escolas do Teixoso à professora Lucinda Pires». Os comentários não se fizeram esperar: «Uma grande professora que nunca ngm vai esquecer . . . uma das mlhres professoras d sempre . . . homenagem fantástica . . . até sempre professora Lucinda!!» ( - a grafia dos adolescentes já era esta há seis anos!);  ou: «Lindo, uma homenagem fantástica»; ou ainda, por exemplo: «Parabéns aos autores do gesto! É deveras merecido! A Prof. Lucinda foi e é exemplo de alegria, de estar bem com a vida, de garra...ficam-nos as recordações, na memória e a amizade, no coração...Um até lá!».
Não é preciso dizer muito mais sobre o que colegas e alunos pensavam dela.
No entanto, uma nota inserida no jornalinho da Escola do Teixoso chamado «O Teixo» deixa ainda mais clara a amizade forte e o apreço sincero. Por razões de espaço, vou apenas transcrever umas linhas, mas pode aceder a todo o «Memorial» aqui – procure a página 11 da edição e leia. Mas também as deixo na íntegra aqui, para maior facilidade de busca.
Sintetizando essa nota: «Há pessoas que, quer se goste delas ou não, não são indiferentes a ninguém. Com a sua força interior, alegria, dinamismo, frontalidade e capacidade de trabalho, derrubam montanhas, se necessário. A professora Lucinda Pires era assim. (…) os projectos ambiciosos que dinamizava exigiam, da parte dela, um grande esforço e entrega. (…) Ficará para sempre um vazio, uma insatisfação, uma sensação de que tanto ficou por dizer e por viver… Oxalá tenhamos todos percebido, no tempo em que convivemos com a professora Lucinda, o que de facto é importante na vida. (…) Até sempre, Lucinda».
Para terminar esta referência ao seu local de trabalho, insiro um filme de homenagem que a um colega da Escola publicou aqui, com a simples legenda «A Professora Lucinda continuará a marcar as nossas vidas» e o título singelo: «Homenagem à Lucinda». Acho que o leitor deve ver as imagens e ouvir a música desse diaporama. 

O ambiente também a interessava

Poucas pessoas saberão disto. O ambiente também interessava a professora que ela era. De facto, quando faleceu, a Lucinda era a coordenadora do Clube da Floresta da sua escola, integrado no Prosepe (Projecto de Sensibilização e Educação Florestal da População Escolar). Sobre estes clubes, li no «site» da Universidade de Coimbra: «Os Clubes da Floresta são o espelho do trabalho realizado, diariamente, nas nossas Escolas, aderentes à rede Prosepe, por todo o Portugal. O Prosepe é um projeto interdisciplinar e interinstitucional que dinamiza um vasto programa de atividades, o qual comporta, basicamente, duas valências complementares: formação de professores e responsabilização dos alunos. O Prosepe através das actividades dos Clubes das Floresta permite dar conhecer à população, em geral, uma nova forma de ensinar, participada, de formar melhores cidadãos, responsáveis e consciente da importância da preservação das nossas Florestas. Aqui encontrarás toda a informação do histórico e das atividades de cada um dos Clubes da Floresta da rede Prosepe». Aqui.



Outras opiniões sobre Lucinda Pires

Datadas de anos anteriores, recolhi na investigação breve que fiz algumas opiniões que quero aqui deixar registadas hoje.
Cristina Alexandrino (Presidente da Assembleia de Freguesia do Casteleiro) ao ‘Capeia’, a propósito da inauguração do busto da Dra. Lucinda Pires no Largo de São Francisco: «Decidimos realizar uma homenagem muito simples e sem grandes evocações, muito à medida da personalidade da professora Lucinda, que era também uma pessoa simples e prática, que sempre foi avessa a protagonismos. O Casteleiro e o concelho do Sabugal devem-lhe muito, pelo que decidimos imortalizar a sua memória através da colocação do seu busto no centro da freguesia».
Paulo Leitão Batista, responsável do «Capeia» no dia do falecimento: «Durante anos foi presidente da Junta de Freguesia da sua terra natal, onde realizou obra notável, sendo também grande activista do associativismo local. Militante do Partido Socialista (…). O concelho do Sabugal ficou mais pobre com o falecimento da dinâmica professora Lucinda Pires». E há dias, a propósito da memória inserida no ‘Viver Casteleiro’ sobre os seis anos da passagem da Lucinda para o outro lado, PLB escreveu em comentário no «Facebook», de forma bem singela, o maior elogio que se pode dar à autarca falecida: «Uma mulher admirável que merece o respeito de todos».



Lucinda contribuiu para o desenvolvimento do Casteleiro

Há quatro anos, no «Capeia», em entrevista conduzida por Paulo Leitão Batista, Sandra Fortuna, interrogada sobre se se sentia «uma seguidora do trabalho político que a professora Lucinda fez no concelho?», respondeu: «Sinto um enorme orgulho no trabalho da Lucinda Pires no concelho e sobretudo no Casteleiro. Para mim ela será sempre recordada como uma grande figura do concelho do Sabugal. Não sinto que esteja a seguir o seu percurso, porque eu quero seguir o meu próprio caminho. Mas ela é para mim uma referência e lembro-me muitas vezes do percurso que ela teve como presidente de Junta de Freguesia, vereadora, professora e dirigente associativa. O Casteleiro orgulha-se muito dela. Note que a Lucinda foi a única figura da freguesia a quem foi feita uma homenagem pública com a colocação de um busto no largo principal. Ela contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da terra que a viu nascer. Nunca a esqueceremos!».
Hoje, Sandra Fortuna reforça de forma actual aquilo que nessa crónica já afirmara ao declarar expressamente para este meu trabalho de recolha: «A primeira sensação que me ocorre quando oiço o nome “Lucinda” é uma saudade infinita, seguida de uma força interior que me faz recordar grandes momentos de lutas, trabalho e convívio. Até hoje sem conseguir aceitar um momento trágico que chocou as gentes do Casteleiro. A Lucinda, autarca, professora, dirigente associativa, filha, amiga... desempenhou estas funções como ninguém. Foi sobre tudo um grande Ser Humano».   


Notas
1 – Tomaram posse, a 19 de Outubro, os novos eleitos da Freguesia do Casteleiro. A Junta de Freguesia continua com a mesma constituição e presidida por António Marques. A Assembleia de Freguesia continua a ser presidida por Cristina Alexandrino. Vejas nomes, cargos e fotos aqui, no ‘Viver Casteleiro’.

2 – Se quiser, aceda aqui e saiba qual o quadro em que nasceu esta ideia do Dia de Finados que aí vem, Vai ler sobre Celtas, Romanos e Lusitanos – mais uma vez.

3 – Como disse acima, pode aceder a outro noticiário regional na gazetilha semanal “Serra d’ Opa”. A edição nº 12 está disponível aqui.

«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes


Dos Celtas ao Dia de Todos os Santos e ao Dia de Finados



Stonehenge. Leia aqui informação sobre este Círculo do Tempo


Os Celtas, os Lusitanos, o «Halloween», o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados

Nós todos na nossa zona temos sangue misturado.
Os Lusitanos eram uma grande miscelânea.
Nos nossos antepassadados, disso parece não haver nenhuma dúvida, há resquícios de sangue «celta».
Ora, numa tradição que aí vem, há restos de cultura céltica.

Toda a Igreja Católica celebra no dia 1 de Novembro os Santos e no dia 2 os mortos.
Todos sabemos também que na Inglaterra (melhor: no Reino Unido) e nos Estados Unidos no próximo fim-de-semana (no último dia de Outubro e de 31 para 1 de Novembro) se celebra o dia das bruxas - melhor, à maneira escocesa e irlandesa, o Halloween: a «véspera do dia de todas as bruxas» dos tempos dos seus antepassados lá nas suas terras hoje britânicas.

Tradição céltica

Já ouviu falar do C´rculo do Tempo de Stonehenge? Todos sabemos que é um monumento do tempo dos Celtas lá, nas «Britânias» de antanho...
Mas o que muitos não saberão é que se trata de uma tradição pagã, celta, que datará de 600 a 800 anos antes de Cristo.
E que se tratava de uma celebração do ano novo, que para eles começava nesse dia.
Celebrava-se o fim do Verão, mais propriamente (estamos a falar de outra cultura, outro calendário).
Segundo outra tradição oral (não há nada escrito sobre os celtas dessa época), era a celebração alegre dos mortos.
Conta-se também que nessas cerimónias era pedido aos deuses que os solos fossem férteis e que as caçadas e rapinagens corressem bem para os soldados celtas...
Os druídas (sacerdotes celtas), esses, ajudavam a tornar a cerimónia mais forte e marcante em cada ano. A sua ligação aos deuses garantia o futuro de prosperidade.
Chamou-se a estes rituais o druidismo.
Nas suas cerimónias intensas, os druídas, ao mesmo tempo, esconjuravam as divindades maléficas.

O mais provável é que a All Hallow Evening (de onde vem a palavra halloween) fosse um pouco de tudo isso.
E, de certeza, de geração em geração, de século em século, as cerimónias foram sendo adaptadas a cada novo tempo.

Os celtas acabaram espalhados pela Europa - pelo menos ocidental.

Entretanto, pelos tempos duros dos séculos I antes e I depois de Cristo, dá-se a grande dinâmica da romanização destes territórios.
Naturalmente, as tradições locais são esmagadas. Mas mantêm-se na «clandestinidade». o que por vezes tem mais força ainda e dura e purifica mais os rituais...

Excepto na Lusitânia, que tinha tido muitas influências dos celtas e provavelmente também do druidismo, já em estado de «amolecimento»...

Até que, depois do século IV depois de Cristo, a Igreja Católica chega em força, aliada ao Império.

O 31 de Outubro é adiado para 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, e o culto dos mortos para 2 de Novembro, Dia de Finados.

Até hoje.
Pesem embora as caricaturas anglo-saxónicas do druidismo...

Celtas

Nota prévia
A Wikipedia é o que dela fazem os que inserem os artigos - uns mais, outros menos fiáveis. Mas é o que temos.

Sobre os Celtas, destaco:
Há nomes de terras e há localidades cuja existência remontará ao tempo dos Celtas.
Numa listagem que vi aqui, aparecem, entre outras, as seguintes terras da nossa zona: 
- Meimoa
- Fundão
- Castelo Branco
- Loriga
- Ferro
- Pedrógão

Vale a pena consultar a lista...

Sobre os Celtas, aconselho a que leia:
- aqui.

Sobre o dia «das bruxas», halloween ou Dia de Todos os Santos - seja ele a 31 de Outubro, a 1 ou a 2 de Novembro, leia, pelo menos:
- aqui,
- aqui e
- aqui.

Lusitanos

Sobre os Lusitanos, leia pelo menos isto.
Os Lusitanos são celtas? São celtiberos? São de outra origem?
Talvez nunca o saibamos.
Já ouvi e li teses de origens europeias orientais e mesmo asiáticas.
As referências romanas poderão não ser muito fiáveis. Mas existem e é bom conhecê-las (se assim o entender, clique nos links azuis para saber mais): 
«Diodoro Sículo considerava os lusitanos um povo celta: "Os que são chamados de lusitanos são os mais valentes de todos os cimbros".6 Estrabão diferenciava os lusitanos das tribos iberas.7 Viriato foi referido como líder dos celtiberos.8 Os Lusitanos também eram chamados de Belitanos, segundo Artemidoro.9 10».

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Casteleiro: 158 anos no Concelho do Sabugal

Nota prévia

Pode ler mais noticiário regional aqui.

«Sai» todas as segundas-feiras - no mesmo endereço.






Casteleiro

158 anos no Concelho do Sabugal

24 de Outubro de 1855 - é o que se lê ao alto do jornal oficial de então.
Entra em vigor a nova Reforma Administrativa.

Faz pois 158 anos que a minha aldeia foi «deslocalizada»: do concelho de Sortelha, do Distrito de Castelo Branco, e que nesse dia acabou - para o Concelho do Sabugal, Distrito da Guarda.

Mas antes dos códigos postais, continuámos sempre a escrever nas cartas: 
Beira Baixa - Casteleiro...

Ler mais (clique no título a verde): Casteleiro Freguesia do Sabugal há 158 anos

Repare no nome do Ministério: Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça. 
Essa Reforma foi muito má para o Casteleiro. Já escrevi sobre isso aqui, no «Capeia».

Nesse dia de há 158 anos, o Concelho ficou assim:

Mapa Concelho Sabugal


Hoje, depois das alterações recentes, uma mera reorganização de freguesias, está assim (procurar e ver a designação de cada nova freguesia aqui):


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

131

Afinal o Tribunal do Sabugal encerra?

No Facebook dos Descendentes li:


STAR FM SABUGAL - O tribunal do Sabugal deverá mesmo encerrar. De acordo com a proposta final do Ministério da Justiça, os sabugalenses vão passar a dispor da já anunciada secção de proximidade. A CDU já reagiu. Não perca as declarações dos comunistas sabugalenses nesta quarta-feira em que vou dar-lhe a conhecer os principais temas que irão estar em cima da mesa da reunião do Executivo Municipal. Já sabe... das 12 às 14h em 96.8! Conto consigo.
  • Natália Bispo Um encerramento anunciado!! Outros se seguirão...que temos que fazer para dizermos aos políticos de Lisboa que nós somos muito importantes e que não merecemos ser abandonados??
  • Jorge M. Clemente Cameira alguém tem a certeza que o Sabugal é uma "cidade".... a continuar assim, com tudo a fechar, não tarda ´passa a aldeia...
  • Joao Afonso Não será mais fácil fecharem também a Camara Municipal, correios, finanças, farmácias etc..etc. em suma sai mais barato ao Pais encerrarem todo o interior mandarem o que resta do povo para o litoral, triste Pais este para onde caminhas? também não tenho pena de algumas pessoas que andam a votar nos que têm desgraçado Portugal há 39 anos, têm o que merecem
  • Manuel Manso Nunes Não vale a pena lastimarem-se amigos. Cada um tem o que merece e ainda no último domingo de setembro o povo confirmou a sua escolha.
    A minha máxima sempre foi Preferia que a minha terra fosse uma BOA VILA que uma péssima cidade.
    Bem faz o senhor presidente da Câmara que nunca ligou nada a isso!
  • Joao Afonso Acho que o Senhor presidente não ligou isso e não só também não ligou a muito mais tem culpas também de o Sabugal e o resto do Concelho estar assim vetado ao abandono, os anteriores começaram o atual esta a acabar com o pouco que ainda resta ou seja quase nada
    há 9 minutos · Gosto · 2
  • Josécarlos Mendes

terça-feira, 22 de outubro de 2013

130


Cópia ou não?

Nunca me passou pela cabeça que uma peça tão singela lançasse uma tal polémica!
Mas ela aí está.



I
Comentários no 'Capeia'

5 Responses to Casteleiro – A Serra da Pena é uma cópia?

  1. José Jorge Cameira - Beja /VSP diz:
    Ora aqui está um belo trabalho do Zé Carlos Mendes, a juntar a tantos outros aqui publicados ! Um abraço “cá do pé” !!
    • José Carlos Mendes diz:
      Caro Zé Jorge!
      É uma reflexão apenas – não merece nota tão alta.
      A propósito de «cá do pé» (esclareço nos leitores: o José Jorge é do Vale da Senhora da Póvoa que pelo sopé da Serra d’ Opa dista do Casteleiro aí uns três ou quatro quilómetros…), pois bem, a propósito da tua terra: sabes o que eu descobri aqui há uns tempos sobre o teu Vale e me tenho preocupado em divulgar junto de conterrâneos teus?
      Descobri que ali existiu uma localidade romana muito importante de cruzamento de vias e de influência e dominância em toda a região. Segundo sei, era um pouco mais a meia encosta, mas era ali junto do Vale… E essa localidade (talvez fosse a célebre Lancia Oppidana) há quem pense que era uma espécie de capital daquele território dominado pelos romanos…
      Vocês no Vale devem ter orgulho nisso.
      Pior está o Casteleiro que nessa altura dependia do Vale, depois dependeu de Sortelha – e agora, desde 1855, depende do Sabugal…
      Um abraço cá do alto da Serra d’ Opa.
      Visita sempre a nova gazeta: http://serradopa.blogspot.com/
  2. Joaquim Luís Gouveia diz:
    Zé Carlos!
    É sempre um prazer ler as suas crónicas. Assentam sempre em exercícios intelectuais que, pessoalmente, me deixam a pensar dias a fio.
    A teorização que aqui nos traz hoje, em que o óbvio parece ser dominante, para quem conhece estas duas construções, certamente não ficará indiferente.
    Seria bom podermos confrontar mais opiniões de outros estudiosos nesta matéria!
    Aqui fica o desafio.
    Joaquim Gouveia
  3. Jorge Cameira diz:
    pena (coincidência… situa-se na Serra da Pena, entre Casteleiro e Sortelha) o estado degradado em quem se encontra esta linda obra arquitetónica, para a qual já houve alguns projetos interessante mas sem resultados à vista… houvesse quem tomasse a iniciativa… poder local….???? privados…??? o tempo vai passando e o espaço cada vez mais degradado podendo tornar-se irrecuperável…



II
Entradas no facebook dos Descendentes:  



Nunca tinha pensado nisto!!
  • 28 pessoas gostam disto.
  • Clamote Benjamin Ha quarenta anos que estou para visitar e bem pertinho vunca vi de perto
  • Alcina Rodrigues A tese não é de todo incoerente.....até pode estar muito perto da verdade...a argumentação está muito bem conseguida....
  • Jorge M. Clemente Cameira pena (coincidência... situa-se na Serra da Pena, entre Casteleiro e Sortelha) o estado degradado em quem se encontra esta linda obra arquitetónica, para a qual já houve alguns projetos interessante mas sem resultados à vista... houvesse quem tomasse a iniciativa... poder local....???? privados...??? o tempo vai passando e o espaço cada vez mais degradado podendo tornar-se irrecuperável...
    há 9 horas · Gosto · 4
  • Raul Candido A tese é arriscada ! 

    o Granito e os métodos construtivos , como a Necessidade de "horizonte " ( militar numa-- Paisagem noutra ) --- impõe e explicarão muita Coisa ! .
    que o Cristo REI do SOITO é uma cópia /transplante/ Miniatura do outro e que O "outro" è uma Cópia Metida à Pressão num CORCOVADO de quatro patas de muito mau gosto .. disso .. não tenho Dúvidas !!!
  • Clamote Benjamin Copia ou nao? Nenhum de nos e 100% original, O que quero dizer que e uma obra bem feita sim.Recuperar?Se o Pais estivesse em melhores condicoes financeiras talvez fosse possivel, que decerto fica mais caro fazer novo que recuperar, mas Sendo eu um grande admirador de pedra talhada concerteza que se enquadra melhor na paisagem este edificio que qualque bloco de betao tenha as formas que tiver.
  • Clamote Benjamin Influencias Romanas sim, nas Cornijas Arcos nas Janelas e as Ameiras ( acho que o nome correcto para as defesas sobre o telhado) Influencias do estilo Romano estao por todo o mundo.
    há cerca de uma hora · Gosto


    • há 13 horas · Gosto · 1
    • Jose Sanches Gosto deste tema que muito me fascinou na juventude. Ainda cheguei a ver um anuncio as aguas de radium numa revista, cujo nome nao recordo. As revistas no meu tempo duravam uma eternidade. nao era como hoje que nem uma semana as conservamos. Sei que vi a revista na casa da D. Claudia, nossa professora de educacao civica no colegio. Quem se lembra? Nao ponha o dedo no ar, diga por favor.
    • Alcina Rodrigues crónica feminina????!!!!


  • Josécarlos Mendes